Atualização epidemiológica: Difteria (3 de março de 2020)Em 2018 e 2019, a Colômbia, o Haiti e a República Bolivariana da Venezuela relataram casos confirmados. Em 2020, o Haiti e a República Bolivariana da Venezuela relataram casos confirmados. Segue-se um sumário da situação epidemiológica relatada pelo Haiti e pela Venezuela. No Haiti, entre a semana epidemiológica (SE) 32 de 2014 e a SE 8 de 2020, foram notificados 1.002 casos prováveis1, incluindo 126 mortes; do total de casos, 334 foram confirmados (325 confirmados em laboratório e 9 por vínculo epidemiológico).
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Atualização epidemiológica: Difteria (22 de setembro de 2020)Em 2019, Brasil, Colômbia, República Dominicana, Haiti e República Bolivariana da Venezuela relataram casos confirmados de difteria. Em 2020, Brasil, República Dominicana, Haiti e República Bolivariana da Venezuela relataram casos confirmados de difteria. A seguir está a situação epidemiológica da difteria nos países em que foram notificados casos novos confirmados ou uma atualização foi relatada desde a Atualização Epidemiológica da OPAS/OMS anterior, publicada em 18 de junho de 2020. No Brasil, entre a semana epidemiológica (SE) 1 e a SE 30 de 2020, foram notificados 12 casos suspeitos de difteria, dos quais 2 foram confirmados e 2 permanecem em investigação. O primeiro caso confirmado é o de uma mulher de 25 anos, residente no Município de Timóteo, Estado de Minas Gerais. O segundo caso confirmado é o de uma mulher de 32 anos, residente no Município de Uruguaiana, Rio Grande do Sul. Ambos os casos foram confirmados por critérios clínico-epidemiológicos. No Brasil, entre 2010 e 2019, foram notificados 662 casos suspeitos de difteria, dos quais 77 (12%) foram confirmados, incluindo 8 óbitos (Figura 1). As unidades federativas que notificaram o maior número de casos confirmados no mesmo período foram Maranhão (28 casos) e Pernambuco (16 casos). A Região Nordeste relatou a maior proporção de casos confirmados (58%), seguida das regiões Sudeste (18%) e Sul (10%).
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Atualização epidemiológica: Difteria (18 de junho de 2020)Em 2020, o Haiti e a República Bolivariana da Venezuela relataram casos confirmados. Segue-se um sumário da situação epidemiológica relatada pelo Haiti e pela Venezuela. No Haiti, entre a semana epidemiológica (SE) 32 de 2014 e a SE 17 de 2020, foram notificados 1.033 casos suspeitos de difteria1, incluindo 130 mortes; do total de casos, 345 foram confirmados (335 confirmados em laboratório e 10 por vínculo epidemiológico). O número de casos suspeitos notificados entre a SE 1 e a SE 17 de 2020 (56 casos) é inferior ao número notificado durante o mesmo período em 2018 (143 casos) e em 2019 (59 casos). Em 2020, entre os 56 casos suspeitos, foram confirmados 20 casos incluindo 4 óbitos (19 confirmados em laboratório e um por vínculo epidemiológico).
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Atualização epidemiológica: Variantes de SARS-CoV-2 nas Américas (26 de janeiro de 2021)O surgimento de mutações é um evento natural e esperado dentro do processo evolutivo dos vírus. Desde a caracterização genômica inicial do SARS-CoV-2, este vírus se dividiu em diferentes grupos genéticos ou clados. De fato, algumas mutações específicas definem os grupos genéticos virais (também denominadas linhagens) que atualmente circulam no mundo (Tabela 1 e Figura 1). Devido a diversos processos de microevolução e pressões de seleção, podem surgir algumas mutações adicionais, gerando diferenças dentro de cada grupo genético (denominadas variantes). É importante mencionar que as denominações clado, linhagem, variante etc. são arbitrárias e não correspondem a uma hierarquia taxonômica oficial. Desde a identificação inicial do SARS-CoV-2 até o momento, foram compartilhadas mais de 414.575 sequências genômicas completas no mundo todo, por meio de bancos de dados de acesso público. A capacidade de monitorar a evolução viral quase em tempo real tem impacto direto na resposta de saúde pública à pandemia de COVID-19. Há uma compreensão cada vez maior de como os dados de sequenciamento genômico (GSD, na sigla em inglês) ajudam a melhorar as ações de saúde pública. Por isso, é necessário expandir a capacidade de sequenciamento na Região. Atualmente, a capacidade de sequenciamento e os dados não estão uniformemente distribuídos em todo o mundo, com uma representação enviesada do SARS-CoV-2 GSD de países de alta renda. Esse viés deve ser considerado ao avaliar a presença ou ausência de uma determinada variante em um local e sua frequência relativa. A seguir, é apresentado um resumo sobre as variantes de SARS-CoV-2 que têm ou podem ter impacto na saúde pública.
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Alerta Epidemiológico: COVID-19 entre os povos indígenas nas Américas (15 de julho de 2020)Diante do aumento do número de casos e mortes devido à COVID-19 em comunidades indígenas na Região das Américas, a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) faz um apelo para que os estados membros intensifiquem seus esforços visando evitar maior disseminação da doença dentro dessas comunidades, bem como garantir o acesso adequado aos serviços de saúde e fortalecer o manejo de casos usando abordagens culturalmente adequadas. Além disso, a OPAS/OMS demanda a implementação de medidas preventivas em todos os níveis do sistema de saúde a fim de reduzir a mortalidade associada à COVID-19.A pandemia da COVID-19 representa um risco para a saúde dos povos indígenas, tanto daqueles que vivem em áreas urbanas, quanto daqueles que vivem em assentamentos remotos ou áreas isoladas, onde o acesso aos serviços de saúde é um desafio e onde muitas vezes há uma capacidade limitada de atendimento para toda a população.
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Atualização Epidemiológica: Sarampo (27 de maio de 2020)Esta Atualização Epidemiológica da COVID-19 foca na situação entre os povos indígenas nas Américas, tendo notado, especialmente, um aumento nos números de casos e mortes em comunidades indígenas. Fornece, também, um resumo inicial da situação geral da COVID-19 na Região das Américas. Desde o primeiro caso confirmado de COVID-19 na Região das Américas1 até 2 de agosto de 2020, foi notificado um total acumulado de 9.484.066 casos confirmados de COVID-19, incluindo 359.376 mortes. Na Região das Américas, entre 2 de julho e 2 de agosto de 2020, foram notificados outros 4.185.187 de casos confirmados de COVID-19, incluindo outras 107.474 mortes. Isso representa um aumento relativo de 77% nos casos e um aumento relativo de 42% nas mortes. Os maiores aumentos relativos de casos e mortes ocorreram nas sub-regiões da América Central (aumento de 130% nos casos e aumento de 142% nas mortes), Caribe e Ilhas do Oceano Atlântico (aumento de 98% nos casos e aumento de 48% nas mortes), e América do Sul (aumento de 82% nos casos e aumento de 67% nas mortes).
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Atualização Epidemiológica: Sarampo (17 de abril de 2020)Entre 1º de janeiro e 10 de abril de 2020, sete países registraram 1.104 casos confirmados na Região das Américas: Argentina (54 casos, incluindo 1 morte), Brasil (909 casos, incluindo 4 mortes), Canadá (1 caso), Chile (2 casos), Estados Unidos da América (12 casos) e Uruguai (2 casos). A seguir um resumo da situação epidemiológica do sarampo nos países que registraram casos confirmados desde a publicação da última Atualização Epidemiológica da OPAS/OMS para sarampo. Na Argentina, um total de 1062 casos confirmados de sarampo tiveram início do exantema em 2019 e 54 casos confirmados tiveram início do exantema em 2020. Entre a semana epidemiológica (SE) 35 de 2019 e SE 14 de 2020, foram registrados 153 casos confirmados de sarampo, incluindo uma morte. Dos 153 casos confirmados, não foi possível estabelecer a origem de 144 casos, que são parte do mesmo surto. Os demais 9 casos foram importados, 3 dos Estados Unidos e 6 do Brasil.
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Atualização Epidemiológica Semanal sobre COVID-19. 25 de fevereiro de 2021Edição especial: Definições de trabalho propostas para variantes de interesse e variantes preocupantes do SARS-CoV-2.Esta edição especial é complementar ao documento 23 February Weekly Epidemiological Update [Atualização Epidemiológica Semanal de 23 de fevereiro], que incluiu um panorama global e regional das tendências de casos e mortes por COVID-19, e atualizações com foco especial nas variantes preocupantes do SARS-CoV-2 e nas recomendações de políticas de vacinação contra a COVID-19 da OMS. A seguir, apresentamos as definições de trabalho para variantes de interesse e variantes preocupantes do SARS-CoV-2, e as ações relacionadas que a OMS pretende tomar para apoiar os Estados Membros, seus institutos nacionais de saúde e laboratórios de referência, bem como recomendações de ações a serem tomadas pelos próprios Estados Membros. Isso inclui orientações gerais e não exaustivas sobre a priorização de variantes de maior relevância de saúde pública, no contexto de uma transmissão mais disseminada do SARS-CoV-2, e os mecanismos de resposta e medidas sociais e de saúde pública estabelecidos.
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Atualização epidemiológica: Variantes do SARS-CoV-2 nas Américas (24 de março de 2021)Em nível global, tem-se observado uma mudança constante na proporção de clados predominantes do início da pandemia até hoje. Desse modo, em 5 de julho de 2020, 49% das amostras disponíveis no GISAID eram associadas ao clado GR; em 22 de agosto de 2020, a proporção havia aumentado para 53%, diminuindo para 37% em 7 de novembro de 2020 e para 18% em 22 de março de 2021. Por outro lado, observa-se que o clado GH manteve uma tendência relativamente estável, contribuindo com 35% do total de amostras sequenciadas em 6 de dezembro de 2020 e 30% em 22 de março de 2021. Entretanto, o clado GRY aumentou, variando de 5% em 6 de dezembro de 2020 a 39% em 22 de março de 2021.
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Alerta Epidemiológico: COVID-19: Aumento de hospitalizações e mortes entre pacientes com menos de 60 anos de idade (26 de abril de 2021)A revisão e a análise dos casos notificados de COVID-19 indicaram que o número de hospitalizações, internações em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e óbitos foi maior entre idosos e entre aqueles com comorbidades. Na Região das Américas, 67% das mortes ocorridas em 2020 corresponderam a idosos. No entanto, em nível global, houve mudança no perfil etário dos casos internados, e daqueles internados em UTI, com maior taxa de internação na população mais jovem. Para medir a gravidade da COVID-19, foram levadas em consideração algumas das medidas que têm sido historicamente usadas para avaliar a gravidade clínica da gripe. Embora os dados disponíveis para análise sejam preliminares e sujeitos a alterações à medida que são atualizados retrospectivamente, foram utilizados dois indicadores: taxas de internação em UTI e óbitos. A seguir, um resumo dos casos graves de COVID-19 no Brasil, Chile, Paraguai e Peru, países para os quais existem informações sobre o aumento da gravidade clínica na população com menos de 60 anos.
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